A bala, abala a língua, a boca O doce exótico limão Quem anda não dorme de touca Mal de amar é solidão A saga, a sala a míngua, a louca Pisar na terra jamais não Farinha muita, carne pouca Pra estilizar minha canção O salto, o sabre, a corte, a rouca Voz firme que diz sim e não Do lado levo minha roupa Pra me perder na multidão. Sou eu o espantalho do rei Sou eu o arauto da alegria Sou eu a perdida certeza De só ganhar dia após dia.